Muitas são as discussões com referência a terminologia correta para definir o design, uma vez que esta profissão teve início no Brasil por volta da década de 50 com as primeiras escolas de desenho industrial, porém, devido a questões legais que impediam a utilização de terminologias inglesas como o design, por exemplo, estas passaram a adotar a nomenclatura “desenho industrial”.
Atualmente no Brasil encontram-se, tanto cursos de graduação em desenho industrial, como cursos de graduação em design, sendo que o profissional formado em design recebe o nome de designer e o profissional formado em desenho industrial recebe o nome de desenhista industrial.Em resumo, o termo design possui o mesmo significado do termo desenho industrial, ou seja, projeto, reflexão, significa atuar em todas as fases de desenvolvimento do produto com intuito de reduzir, além dos custos de fabricação, o impacto ambiental potencializando as características funcionais e estéticas dos mesmos.Já faz alguns anos que as empresas deixaram de competir apenas por preço e qualidade, atualmente o posicionamento estratégico de uma empresa perpassa pelo termo design, seja pela sua comunicação visual seja pelo seu produto.“Coincidentemente” as empresas líderes em seus segmentos são aquelas que fazem uso do design no processo de gestão de seus produtos, oferecendo redução no custo de produção, qualidade e inovação.
Quando observamos a beleza de determinado produto, seja ele qual for, costumamos fazer referência ao seu “design”, porém este termo representa bem mais do que agregados estéticos design significa projeto, planejamento, criatividade e organização metodológica.Infelizmente é freqüente encontrar profissionais de áreas correlatas se intitulando “designers”, uma vez que é necessário ser graduado ou pós-graduado em uma escola de design ou desenho industrial para obter tal título.
Assim sendo deixo um questionamento, estes mesmos profissionais que se valem desta terminologia inglesa, o fariam se o termo adotado em nosso país fosse “desenhista industrial”?Qual o reflexo do design na indústria?
De acordo com Peter Drucker (1994) “Há apenas duas funções importantes em negócios: marketing e inovação; todo o resto é custo.”Para que uma empresa seja inovadora é necessário que possua uma equipe interdisciplinar, envolvendo marketing, desenvolvimento de produtos e engenharia de produção, onde serão geradas as idéias que, posteriormente, serão transformadas em especificação de projeto, para orientar o desenvolvimento e dirigir o controle.
Segundo Smith (1991), pesquisas comprovam que, de 70% a 90% dos custos do ciclo de vida do produto já estão comprometidos com as decisões tomadas até o final do projeto do produto, ou seja, o projeto conceitual de um produto deve ser bem elaborado de início, para evitar os elevados custos de modificações em estágios avançados do desenvolvimento.
Cerca de 40% de todos os problemas de qualidade podem ser associados a projetos deficientes.
Os dados acima comprovam que disciplinas como Metodologia do Projeto e Ergonomia, ministradas nos cursos de graduação em design, são de suma importância, pois pregam o investimento em pesquisa e não em readequações projetuais por meio de erro e acerto.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) evidencia que 68% das empresas de pequeno porte ampliaram suas vendas após introduzir técnicas de desenho em seu processo de gestão.
A mesma pesquisa evidenciou uma queda de 45 % nos custos produtivos de micro-empresas que agregaram valor estético e funcional aos seus produtos, ou seja, design não é supérfluo, é vital!
Autor: Professor Daniel Quintana Sperbhttp://www.andafter.org/publicacoes/o-que-e-design_160.html
Atualmente no Brasil encontram-se, tanto cursos de graduação em desenho industrial, como cursos de graduação em design, sendo que o profissional formado em design recebe o nome de designer e o profissional formado em desenho industrial recebe o nome de desenhista industrial.Em resumo, o termo design possui o mesmo significado do termo desenho industrial, ou seja, projeto, reflexão, significa atuar em todas as fases de desenvolvimento do produto com intuito de reduzir, além dos custos de fabricação, o impacto ambiental potencializando as características funcionais e estéticas dos mesmos.Já faz alguns anos que as empresas deixaram de competir apenas por preço e qualidade, atualmente o posicionamento estratégico de uma empresa perpassa pelo termo design, seja pela sua comunicação visual seja pelo seu produto.“Coincidentemente” as empresas líderes em seus segmentos são aquelas que fazem uso do design no processo de gestão de seus produtos, oferecendo redução no custo de produção, qualidade e inovação.
Quando observamos a beleza de determinado produto, seja ele qual for, costumamos fazer referência ao seu “design”, porém este termo representa bem mais do que agregados estéticos design significa projeto, planejamento, criatividade e organização metodológica.Infelizmente é freqüente encontrar profissionais de áreas correlatas se intitulando “designers”, uma vez que é necessário ser graduado ou pós-graduado em uma escola de design ou desenho industrial para obter tal título.
Assim sendo deixo um questionamento, estes mesmos profissionais que se valem desta terminologia inglesa, o fariam se o termo adotado em nosso país fosse “desenhista industrial”?Qual o reflexo do design na indústria?
De acordo com Peter Drucker (1994) “Há apenas duas funções importantes em negócios: marketing e inovação; todo o resto é custo.”Para que uma empresa seja inovadora é necessário que possua uma equipe interdisciplinar, envolvendo marketing, desenvolvimento de produtos e engenharia de produção, onde serão geradas as idéias que, posteriormente, serão transformadas em especificação de projeto, para orientar o desenvolvimento e dirigir o controle.
Segundo Smith (1991), pesquisas comprovam que, de 70% a 90% dos custos do ciclo de vida do produto já estão comprometidos com as decisões tomadas até o final do projeto do produto, ou seja, o projeto conceitual de um produto deve ser bem elaborado de início, para evitar os elevados custos de modificações em estágios avançados do desenvolvimento.
Cerca de 40% de todos os problemas de qualidade podem ser associados a projetos deficientes.
Os dados acima comprovam que disciplinas como Metodologia do Projeto e Ergonomia, ministradas nos cursos de graduação em design, são de suma importância, pois pregam o investimento em pesquisa e não em readequações projetuais por meio de erro e acerto.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) evidencia que 68% das empresas de pequeno porte ampliaram suas vendas após introduzir técnicas de desenho em seu processo de gestão.
A mesma pesquisa evidenciou uma queda de 45 % nos custos produtivos de micro-empresas que agregaram valor estético e funcional aos seus produtos, ou seja, design não é supérfluo, é vital!
Autor: Professor Daniel Quintana Sperbhttp://www.andafter.org/publicacoes/o-que-e-design_160.html